Oie, tudo bem? Voltei de novo, inclusive já perdi a conta de quantas vezes eu sumi e voltei nesse site kkkkkk
Estou sempre presente no instagram com alguns vídeos no reels e no IGTV, então se quiser ver indicações de séries, filmes, livros, arte e maquiagens, pode me seguir lá: @ana_murari.
Bom, hoje vou indicar um livro lindo de morrer (literalmente), nessa edição maravilhosa da Darkside books e que está bombando nas promoções no app das americanas e submarino, então o momento de falar dele, é AGORA!
Hoje vou falar de: Lady Killers escrito pela Tori Telfer, que reúne a história das maiores assassinas da história e vou falar sobre 3 dessas histórias que mais me chocaram:
Olha essa capa, as páginas que perfeitas e cheias de
detalhes, partes grifadas e ilustrações sensacionais! Tudo faz com que a gente
se sinta ainda mais dentro da mente dessas psicopatas!
Esse livro, além de ser belíssimo e contar casos reais, é
muito importante, pois mostra como essas histórias foram erotizadas com o
passar do tempo e como as mulheres sempre sofreram pelo simples fato de serem mulheres. Se não estivessem nos padrões de beleza estéticos da época, elas eram mandadas pra
cadeira elétrica ou enforcadas. Todos os seus crimes eram justificados pelo
fato de não estarem satisfeitas com seus casamentos, sua vida sexual reprimida,
ou até mesmo pela maternidade, o que é um absurdo! Além de sempre serem
julgadas como incapazes de cometer tais atos hediondos, como é citado no livro,
um dos maiores assassinos já conhecidos, foi o Jack o estripador, porém muito
antes dele existiram diversas assassinas (ainda mais cruéis), mas a mídia
jamais daria lugar para uma mulher, mesmo se tratando de crueldade.
Então agora vou contar brevemente 3 das melhores histórias (na minha
opinião), ok?
Elizabeth Báthory – A condessa sangrenta
1560 – 1614 (POIS É, OLHA ESSA DATA!)
Retrada de diversas maneiras extremamente sexualizadas em
Penny Dreadful, American Horror Story e até mesmo como uma vampira, ela nada mais
era do que uma assassina real, extremamente cruel. Báthory foi uma das
primeiras assassinas em série da história, sádica e terrível que morava em seu
castelo na Europa com toda sua herança gigantesca, falava diversas línguas, mas
tinha um passatempo medonho... Além de sua infância traumatizante e ao
engravidar ter que se separar de seu filho (através de rumores), ela juntamente de seu marido, o conde Federic Nádasdy, adoravam torturar jovens
criadas.
Para Elizabeth, tudo não passava de uma brincadeira, com luvas de
garras, papel oleado entre os dedos do pé com fogo, etc., ela torturava quem a
desrespeitasse. Após um tempo, conheceu Anna Darvolya que se hospedou no
castelo e ai a carnificina estava completa! Elizabeth estava acima da lei,
devido sua riqueza, então se sentia no direito de fazer o que quisesse com
quem quisesse e nada iria lhe acontecer. Conforme o tempo foi passando, as duas
mulheres reuniram um grupo de pessoas, cada um com seu tipo de tortura e
profissão, assim se reuniam numa espécie de câmara de tortura e lá faziam
coisas inimagináveis como: Bater, chutar, torturar com agulhas, cortar dedos,
morder partes do rosto das jovens, queimar com ferro em brasa, espancar até a
morte, rasgar o rosto, usar alicates, enfim, coisas terríveis.
A quantidade de
jovens que desaparecia depois de começar a trabalhar no castelo, era imensa e
começou a gerar certa desconfiança da população. OBS: Ela só matava mulheres, mas de nada adiantava a desconfiança, pois ela estava acima da lei.
Em 1609,
ela cometeu o erro de abrir uma escola de formação para jovens meninas da alta
sociedade e foi ai que sem perceber acabou sendo pega, pois os pais dessas
garotas começaram a desconfiar do sumiço e ela já não enganava mais ninguém.
Começou a ser investigada por Gyorgy Thurzó que descobriu a carnificina.
Báthory foi julgada e condenada prisão perpétua em seu próprio castelo e que seu nome não
fosse mais mencionado na sociedade, sendo assim esquecida por todos, menos
pelas famílias de quem assassinou.
Mary Ann Cotton – Mulher maldita
1832 – 1873
Quando tinha dezenove anos, Mary Ann se casou e engravidou
pela primeira vez. Após o casamento, ela deu a luz à quatro/cinco filhos e todos morreram. Com o
passar do tempo, ela engravidou novamente e seus 3 filhos morreram. Se
apaixonou novamente, dessa vez por um mineiro chamado Joseph Nattrass.
Seu ex
marido também morreu de “febre tifoide” e ela descobriu as maravilhas que
arsênico dissolvido em chá quente podem fazer. Após a morte de Mowbray, Mary
Ann Cotton recolheu uma grande quantidade de dinheiro do seguro e mudou-se de
cidade para a mesma de Nattrass, onde sua filha Margaret Jane morreu de Febre
Tifóide.
Após descobrir que seu crush era casado, ela voltou para sua antiga
cidade e começou a trabalhar como enfermeira assassinando diversos de seus
pacientes, então decidiu mudar para a casa de um rico pai de 5 filhos,
trabalhando como empregada. Logo que se mudou, o filho desse homem rico,
chamado James Robinson, morreu, mas tudo bem, Mary Ann já estava grávida e em
abril de 1867, num período de dez dias, 3 das crianças já estavam agonizando em
suas camas quando na verdade, tudo não passava de envenenamento por arsênico.
Aos 37 anos, Mary Ann voltou a trabalhar como empregada e fez mais e mais
vítimas, engravidou novamente de outro homem e enquanto todos morriam de febre
tifoide, ela sempre pedia para os médicos examinarem os corpos para afirmar que
realmente as pessoas morriam desse motivo. Porém, as pessoas já estavam
desconfiadas de toda essa quantidade de mortes rondando Cotton, então um médico
resolveu investigar e descobriu arsênico no organismo de Charles Edward, mais
uma vítima dela.
A princípio ela foi acusada apenas desse assassinato, mas
as investigações continuaram e foram descobertos ainda mais corpos. Dando a luz
na prisão e dando diversas entrevistas, ela nunca desmoronou na frente dos repórteres,
somente quando foi confrontada a matar seus próprios filhos. No fim se
arrependeu e escreveu diversas cartas implorando para cancelar ou adiar sua
execução, mas em 24 de março de 1873 com seus quarenta anos morreu enforcada por 3
minutos. 15 anos depois desse caso, A Inglaterra teria o início de outro também terrível: Jack
– o estripador.
Alice Kyteller - A feiticeira de Kilkenny
1263 – 1325
Aparentemente, essa pode ser a primeira assassina em série
documentada no continente. Era extremamente charmosa, gostava de uma aventura e
dizia dormir com demônios.
Na cidade Irlandesa de Kinnery, Alice se casou com William
Outlawe e tiveram um filho. Após 20 anos de casamento, Outlawe morreu e Alice
partiu em busca de outro matrimônio, então casou-se e seu marido também morreu.
Em
1309, Alice encontrou um terceiro esposo que também morreu e ela recebeu uma
parte de suas terras que seria destinada ao seu filho William Jr. Na época,
tudo era motivo para ser considerado MAGIA. O quarto marido de Alice
sobreviveu, mas sua saúde ficou muito debilitada. Estranho, não? Sendo chamada
de bruxa e acusada de enfeitiçar o homem, começou uma caça as bruxas, onde
Richard de Ledrede ficou na cola de Alice, fazendo com que tudo relacionado a
ela representasse uma ameaça ao patriarcado, já que era herdeira e
independente.
Alice era influente e tentou tirar suas acusações, até mesmo
virou o jogo e indiciou Ledrede. Chegaram até a afirmar que ela voava numa
vassoura hahahaha e foi considerada uma viúva-negra. Alice foi forçada ao
exílio e até hoje, é conhecida como bruxa, não como assassina e tem até uma
estátua em sua homenagem.
Bom, essas foram as histórias que mais gostei, o livro tem
outras super macabras e assustadoras, porém reais através do que temos
documentado na história. Também há muitos rumores, mas uma coisa é certa: o
machismo sempre esteve em todo lugar e muitas dessas mulheres sofreram mais
pelo fato de serem mulheres, do que pelos crimes cometidos. Lembrando que essa edição maravilhosa
é da Darkside e se você quiser conferir todas essas histórias, aconselho a ler
o livro, pois vale MUITO a pena!
E aí, quem aqui já leu esse livro ou algum parecido? Vamos conversar um pouquinho aqui nos comentários!